Embora com avanços recentes, o saneamento básico ainda é um dos principais gargalos na efetivação da cidadania no Brasil. Hoje, 95% dos brasileiros têm acesso ao abastecimento de água e 65% à rede de esgoto, segundo o Censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Novo Marco Legal do Saneamento foi aprovado em 2020 sob promessa de acelerar a universalização destes serviços essenciais até 2033 –com 99% de fornecimento de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto–, mas não são poucos os desafios para que essa meta seja atingida.
Para debater a questão, Folha e Instituto Trata Brasil realizaram, no dia 9 de maio, das 10h30 às 12h45, o seminário "O Poder Transformador do Saneamento". Gratuito e presencial, o evento reuniu especialistas, gestores públicos e personalidades da sociedade civil com atuação relevante na área. A mediação foi de Lygia Maria, colunista da Folha.
A primeira mesa aconteceu entre 10h30 e 11h30 e foi dedicada ao tema "inclusão social pelo saneamento". Dela participaram a diretora-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), Veronica Sánchez da Cruz Rios, a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo, Natália Resende, a presidente-executiva do ITB (Instituto Trata Brasil), Luana Siewert Pretto, e o diretor de investimentos da YvY Capital, Fábio Abrahão.
Das 11h45 às 12h45, o evento sediou um painel dedicado ao tema "o saneamento na pauta do desenvolvimento municipal". Participaram Dário Saadi, prefeito de Campinas (SP), Nina Rentel, diretora de Tecnologias Sociais da Gerando Falcões, Fernando Chucre, secretário executivo de planejamento e entregas prioritárias da Prefeitura de São Paulo e Cláudia Lins, gerente de sustentabilidade da Confederação Nacional de Municípios.
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